Fissura anal


Por filipe
4 de outubro de 2019

Doença pouco falada, principalmente por vergonha, a fissura anal atinge principalmente jovens e adultos de média idade. Trata-se de uma ferida na borda anal que aparece em decorrência de eliminações de fezes endurecidas, doenças sexualmente transmitidas ou doenças inflamatórias intestinais.

PESSOAS QUE SOFREM DE CONSTIPAÇÃO INTESTINAL TÊM MAIS RISCO DE DESENVOLVER O QUADRO

VERDADE. Isso ocorre devido ao traumatismo das fezes endurecidas no momento da evacuação. Outros fatores também podem provocar o problema, como diarreia e relação sexual por via anal. As fissuras cicatrizam espontaneamente, na maioria dos casos, mesmo sem tratamento. Em pessoas que têm algum fator de risco constante (como é o caso da prisão de ventre), a fissura pode se tornar crônica, com bordas mais elevadas e muito dolorosa. Esses casos geralmente requerem tratamento cirúrgico.

COMO A FISSURA CICATRIZA SOZINHA, NÃO PRECISO PROCURAR UM MÉDICO

MITO. A fissura pode provocar dor intensa e sangramento, influenciando na qualidade de vida do indivíduo. Na fase aguda, deve-se regularizar o funcionamento intestinal, adotando-se medidas de higiene com banhos de assento e evitando alimentos condimentados. A fissura pode cicatrizar sozinha, mas se a dor e o sangramento persistirem, deve-se procurar o Coloproctologista. Principalmente para obter orientação e o diagnóstico correto, pois outras doenças podem apresentar sintomas semelhantes, como hemorroidas e câncer de ânus e algumas doenças sexualmente transmitidas.

A ALIMENTAÇÃO INFLUENCIA NO APARECIMENTO DAS FISSURAS

VERDADE. A ingestão insuficiente de fibras e líquidos resulta em prisão de ventre, que pode acarretar fissuras.É importante destacar também o papel de alimentos condimentados, como a pimenta, na piora dos sintomas.

NÃO É POSSÍVEL PREVENIR O PROBLEMA

MITO. Deve-se evitar os fatores desencadeantes, como constipação, diarreia ou traumatismo anal. Existem casos de fissura que se formam por doenças inflamatórias, como a doença de Crohn, que, diferentemente da fissura crônica idiopática, não provoca dor.